19 abril 2010

Ter um blog faz você desaprender o que é Dissertação?

Como é do conhecimento dos meus queridos amigos que leêm este blog eu estudo constantemente para concursos, assim sendo fiz um curso de Redação na semana passada e fiquei triste.

Pior do que você escrever mal é gostar do que você escreve, eu adoro o que eu escrevo. Sem nenhuma modéstia... hahahahahaha  Desculpem, é um desabafo.

São tantas regras as quais ficamos perdidos, contar os "que" é a pior parte, frases incompletas, perguntas... será que o blog está me fazendo mal? Porque a internet nos permite fazer do texto um diálogo com o leitor e também criar as próprias regras.

Não havia me dado conta do uso exaustivo do "que" mas estou treinando para esquecê-lo em algum lugar do passado, todavia para estar no topo da lista de algum concurso bom é preciso ser nota 10, ou quase 10, e não basta um bom conhecimento da língua.

A professora explicou durante o curso que Dissertação não é manchete e nem propaganda. Apesar de já saber disso acho que foi aí que a vaca foi pro brejo( eu não poderia usar isso numa redação) porque nas manchetes inventamos frases soltas para chamar a atenção, na publicidade uma redação pode pedir uma imagem para ficar completa, na dissertação tem que estar tudo lá.

Vocês topam fazer um teste? Postarei meu texto original e logo após a correção. Eu quero dividir, saber se vocês entendem o que eu escrevi, somente para refletir melhor. Se acharem o assunto uma chatice, tudo bem, quem manda é o leitor

Com tudo isso, apenas uma certeza: Eu vou voltar a ser nota 10 de redação, nem que eu tenha que escrever muito.

Tema: O homem para ser considerado como tal precisa aprender a respeitar e aceitar o diferente.

       Diversidade é a melhor palavra para definirmos o comportamento humano nos dias de hoje, mesmo vivenciando a intolerância de alguns com quase tudo que julgam ruim ou errado simplesmente por ser diferente, chegando a serem desumanos.
       Essa diferença de opinião e de comportamento tem origem primeiramente na família que ensina a seus filhos os conceitos que aprendeu sobre o bem, a verdade e até sobre Deus, muitas vezes colocando a religião como argumento de tantas regras de poder ou não fazer algo.
     Aqueles que ultrapassam as barreiras criadas em casa e acreditam que a tolerância é essencial para o convívio, vão encontrar nas brincadeiras de criança - na escola - posturas que mostram claramente que as pessoas são diferentes: o gordo, o magro, o feio, o bonito, a menina, o rapaz, o inteligente, o de óculos, todos estarão juntos na mesma sala de aula e vão ter que estudar, ainda que se excluam entre si.
      Chegando a vida adulta e tendo que conviver com outro no dia a dia, as pessoas ainda tentam entender que é preciso diversificar e somar as diferentes experiências de vida e de temperamento, é quando num ambiente de trabalho o comunicador precisa de alguém que escute, o que é bom com números talvez não escreva bem, conclui-se: um grande projeto pede um texto escrito com perfeição depois de um habilidoso orador, passando antes pela contabilidade. O sucesso une o diferente num ponto comum.
      Diante do exposto o homem aprende a somar o que não lhe é comum, nunca dividir, entender que certo ou errado depende daquilo que se acredita e intolerância e respeito são ingredientes fundamentais começa na família, passa pela escola e continua na vida adulta, testa todo dia a condição humana de ser e existir, superando e convivendo com o diferente.


CORREÇÃO:

Diversidade é a melhor palavra para definirmos o comportamento humano nos dias de hoje, mesmo vivenciando a intolerância de alguns com quase tudo que julgam ruim ou errado simplesmente por ser diferente, chegando ELESa serem desumanos.
Essa diferença de opinião e de comportamento tem origem primeiramente na família que ensina a seus filhos os conceitos que aprendeu sobre o bem, a verdade e até sobre Deus, muitas vezes, colocando a religião como argumento de tantas regras de poder ou não fazer algo.Por exemplo, ...
Aqueles que ultrapassam as barreiras, de certa forma rígidas,  criadas em casa e acreditam que a tolerância é essencial para o convívio, vão encontrar nas brincadeiras de criança - na escola - posturas que mostram claramente que as pessoas são diferentes: o gordo, o magro, o feio, o bonito, a menina, o rapaz, o inteligente, o de óculos; todos estarão juntos na mesma sala de aula e vão ter que estudar, ainda que se excluam entre si.
 Assim,chegando a vida adulta e tendo que conviver com o outro no dia-a- dia, as pessoas ainda tentam entender que é preciso diversificar  somando as diferentes experiências de vida e de temperamento, isto é, é quando, num ambiente de trabalho, o comunicador ( termo mal empregado) precisa de alguém que escute, o que é bom com números talvez não escreva bem, conclui-se: um grande projeto pede um texto escrito com perfeição depois de um habilidoso orador, passando antes pela contabilidade. O sucesso une o diferente num ponto comum. ( o trecho grifado ficou sem sentido claro, pois as frases não estão colocadas fe forma a ionformar; elas perderam o sentido por causa da montagem. Estão apenas colocadas lado a lado )
Diante do exposto, o homem aprende a somar o que não lhe é comum, aprender com as experiências novas e a entender que certo ou errado dependem daquilo em que se acredita e também que a intolerância e respeito são ingredientes fundamentais, ou seja,  começam na família, passam pela escola e continuam na vida adulta, pois testam todo dia a condição humana de ser e existir, superando o diferente e convivendo com ele.. ( cuidado com verbos que têm regências diferentes , já foi corrigido, pois eles constituem erro se não os fizer bem)

Cuidado com o uso excessivo do pronome relativo que; em excesso ele quebra o sentido claro do texto. Refaça a frase ou substitua por o qual e a qual.( todos foram assinalados)
A ideia é boa, mas as imprecisões da linguagem deixaram a redação superficial, ou seja, sua postura foi truncada por frases incompletas e inadequadas para o período por falta de complemento.

6 comentários:

  1. ah Rafaela, tudo isso pra que né????? rs
    vc é um exemplo tão aplicada
    a maioria dos servidores publicos, não sabe nem dizer bom dia e nem sorrir, ta aí, eles bem que podiam colocar boas maneiras e algo sobre moral nos concursos pra funcionário publicos...
    Porque português, nem o presidente ...rsrsrsrsr

    beijos querida!

    ResponderExcluir
  2. Olá,Rafa!
    Ótimo texto!
    Eu também estou me enveredando pelos concursos.
    Vc escreve muito bem,hein moça!
    Sucesso para nós!
    Grande abraço!

    ResponderExcluir
  3. Interessantíssimo!

    Muito legal a sua abordagem... melhor ainda foi apontar os erros de um texto que a primeira vista parecia perfeito! Um caso a se pensar!

    Em relação a reflexão proposta ( exercício de blogar atrapalhar a dissertação), enxergo exatamente o contrário, pois acredito que as postagens nos ajudam a desenvolver as idéias e a escrita também! Funcionam como exercícios práticos pra mim, pelo menos é como vejo as coisas hoje em dia.

    Um abraço e uma ótima semana!
    Jr.
    www.dapoesiaaocaos.blogspot.com

    ResponderExcluir
  4. É uma boa reflexão, só sei que eu adoro um "que", preciso mudar isso urgente. rsrsrsrs.... Abraços

    ResponderExcluir
  5. Oi Rafa, tudo bem?
    Amor, e aí passou na prova do Sesc?
    Eu não...kkkkkkkkk
    Beijos

    ResponderExcluir
  6. Epa! Uma boa aula pra mim que não sei escrever nada, só aqueles textinhos para enfeitar as fotos lá no klic. Só uma pergunta: Se você vai bem em todos por que tantos concursos? Beijo

    ResponderExcluir

Deixe seu Ponto e marque também um ponto esportivo, visite agora: www.apenasumpontoesportivo.blogspot.com