12 julho 2012

Transforme e não morra


Estou aqui neste momento pensando no que direi a um grupo de jovens animados, cheios de expectativas na vida e no universo, jovens cristãos, de fé forte que me convidaram para falar de liderança, dividir um pouco da minha experiência pessoal. 

Nestas horas lembro quando eu estava no lugar deles e me reunia com os meus para "escolher" quem seria o nosso " convidado", lembro como fazíamos isso, estar com eles me deixa muito feliz, tenho certeza que aprenderei tanto ou mais do que qualquer coisa que possa dividir. 

Um coisa engraçada essa inversão de papéis, mesmo porque mesmo sendo "velha" para os padrões de grupo deles, tenho tantos anseios próprios da juventude, vontade de transformar, de mudar, de fazer a diferença, quero construir tanta coisa...

Certa vez ouvi que estamos aqui para ser luz, que por onde passamos precisamos acender luzes, iluminar o caminho, achei aquilo inspirador.

Todavia, só foi inspirador porque eu abri o meu coração a esta mensagem, de coração fechado, a gente só consegue olhar numa única direção, não conseguimos descobrir o verdadeiro caminho a seguir, trilhar nossa própria história. 

Não posso falar mais, não antes de domingo, sobre as milhares de coisas que estão bombando na minha cabeça, ideias que eu preciso compactar em uma única hora, para transmitir esse sentimento que me move e me motiva como líder. 

Quero deixar um texto batido, mas muito atual, aquele de autor desconhecido que muita gente diz ser do Pablo Nerruda, outros ainda que é Martha Medeiros - chamado de " Morre Lentamente" que percorre as caixas de email, as redes sociais e os blogs também, nos convida a pensar o que andamos fazendo: 



Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente
quem faz da televisão o seu guru.
quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco
e os pontos sobre os 'is' em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,

Morre lentamente
quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior
que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos
um estágio esplêndido de felicidade.


Morre lentamente também quem não reza, não tem fé, não deixa Deus entrar em sua vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu Ponto e marque também um ponto esportivo, visite agora: www.apenasumpontoesportivo.blogspot.com