01 setembro 2008

Meus amigos cães


Que saudade do meu cachorrinho idoso, não que ele tenha sido idoso a vida inteira, mas eu lembro de cada fase da vidinha dele.

Lembro de quando ele fugiu, acompanhou meu pai até o cais e lá ficou, ao lado da bicicleta, o dia inteiro, esperando meu pai voltar, ele não sabia vir pra casa sozinho, mas ele sabia que aquela bicicleta poderia levá-lo para casa.
Noutra vez ele tentou voltar pra casa, ficou 3 meses fora, achei ele duas ruas depois da minha, quando chamei ele veio correndo em minha direção.

Ele sempre foi bravo, quando ele ia na rua todo mundo entrava. Ele me mordeu uma vez. Não gostava que pegassem ele no colo, mas adorava um cafuné na orelha.

Como era peludo meu bebê, tanto pelo, parecia um leão. Por onde ia deixava aquele bolo de pelos. Adorava fígado, cru mesmo, mas também podia ser cozido.

Quando minha mãe chegava com a carne ele corria para a porta dos fundos para chorar, como se dissesse: Não esquece de mim.

Se estava preso e ouvia de longe o carro, latia e a gente sabia que o pai estava vindo.

Se o pai chegasse e ele estivesse preso, sabia que o pai soltaria ele se chorasse, então... chorava...hahahaha Era muito chato!!!

E gostava de andar... andava, andava e andava... quando aprendeu que entrando pela porta da frente poderia sair pela porta dos fundos e dar uma volta de 360º na casa.

Detestava ser tosado, afinal, eram muitos pelos, mas eram dele, ficou de mal quando isso aconteceu.

Quando perdeu os dentes tomava mingau, adorava. Morreu sofrendo, mas de barriga cheia. Depois que não podia mais andar.
Fiquei muito triste de não estar aqui quando aconteceu. Todos dizem que foi melhor assim.
Saudades imensas... queria que ele tivesse vivido com a Julie. Nã deu.

No próximo post, falarei da Julie.

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