Que o tempo não para já dissemos várias vezes, que a vida é uma loucura também.
Nos deparamos com a velocidade das coisas e questionamos a singeleza dos momentos mais puros e inusitados do dia a dia, que saudade daquele café tomado sem pressa, de um telefonema cheio de carinho para um amigo distante e do tempo para ir em todos os encontros de amigos, parceiros e conhecidos, aqueles que nos levam de volta ao passado e mostram como o futuro é agora, pode ser um churrasco sem motivo, uma confraternização e até um aniversário.
Me questiono essa loucura do " o que vamos fazer hoje?" juro que quero saber porque eu tenho que fazer alguma coisa, mais do que isso, por que que fazer alguma coisa = balada, noitada, rua...
Será que eu não posso fazer alguma coisa com a minha cachorra que abana o rabo e traz o brinquedo pra mim?
Ou simplesmente ficar no sofá, bem acompanhada e tomando uma taça de vinho
Por que andar na praia não vale como resposta?
Nos vemos num túnel sem fim, cadê a qualidade de vida? As férias, a hora de desconectar?
Será que conseguimos ficar dois dias sem TV, NET ou celular? Não sei.
Fico aqui pensando nisso e deixo todos vocês também a pensar.
Para tal, um texto que recebi por email, com o título deste post, achei-o perfeito para o momento.
Bom final de semana e se tiver vontade, para aí!!!
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OS DOMINGOS PRECISAM DE FERIADOS( autor desconhecido)
Toda sexta-feira à noite começa o shabat para a tradição judaica. Shabat é o conceito que propõe descanso ao final do ciclo semanal de produção, inspirado no descanso divino, no sétimo dia da Criação.Muito além de uma proposta trabalhista, entendemos a pausa como fundamental para a saúde de tudo o que é vivo. A noite é pausa, o inverno é pausa, mesmo a morte é pausa. Onde não há pausa, a vida lentamente se extingue.Para um mundo no qual funcionar 24 horas por dia parece não ser suficiente, onde o meio ambiente e a terra imploram por uma folga, onde nós mesmos não suportamos mais a falta de tempo, descansar se torna uma necessidade do planeta.Hoje, o tempo de 'pausa' é preenchido por diversão e alienação. Lazer não é feito de descanso, mas de ocupações 'para não nos ocuparmos'. A própria palavra entretenimento indica o desejo de não parar. E a incapacidade de parar é uma forma de depressão.O mundo está deprimido e a indústria do entretenimento cresce nessas condições. Nossas cidades se parecem cada vez mais com a Disneylândia. Longas filas para aproveitar experiências pouco interativas. Fim de dia com gosto de vazio. Um divertido que não é nem bom nem ruim. Dia pronto para ser esquecido, não fossem as fotos e a memória de uma expectativa frustrada que ninguém revela para não dar o gostinho ao próximo..Entramos no milênio num mundo que é um grande shopping. A Internet e a televisão não dormem. Não há mais insônia solitária; solitário é quem dorme.As bolsas do Ocidente e do Oriente se revezam fazendo do ganhar e perder, das informações e dos rumores, atividade incessante. A CNN inventou um tempo linear que só pode parar no fim.Mas as paradas estão por toda a caminhada e por todo o processo. Sem acostamento, a vida parece fluir mais rápida e eficiente, mas ao custo fóbico de uma paisagem que passa. O futuro é tão rápido que se confunde com o presente. As montanhas estão com olheiras, os rios precisamde um bom banho, as cidades de uma cochilada, o mar de umas férias, o domingo de um feriado...Nossos namorados querem 'ficar', trocando o 'ser' pelo 'estar'. Saímos da escravidão do século XIX para o leasing do século XXI - um dia seremos nossos?Quem tem tempo não é sério, quem não tem tempo é importante. Nunca fizemos tanto e realizamos tão pouco. Nunca tantos fizeram tanto por tão poucos...Parar não é interromper. Muitas vezes continuar é que é uma interrupção.O dia de não trabalhar não é o dia de se distrair -literalmente, ficar desatento.É um dia de atenção, de ser atencioso consigo e com sua vida. A pergunta que as pessoas se fazem no descanso é 'o que vamos fazer hoje?' - já marcada pela ansiedade.E sonhamos com uma longevidade de 120 anos, quando não sabemos o que fazer numa tarde de Domingo.Quem ganha tempo, por definição, perde. Quem mata tempo, fere-se mortalmente. É este o grande 'radical livre' que envelhece nossa alegria - o sonho de fazer do tempo uma mercadoria.Em tempos de novo milênio, vamos resgatar coisas que são milenares. A pausa é que traz a surpresa e não o que vem depois. A pausa é que dá sentido à caminhada. A prática espiritual deste milênio será viver as pausas. Não haverá maior sábio do que aquele que souber quando algo terminou e quando algo vai começar.Afinal, por que o Criador descansou? Talvez porque, mais difícil do que iniciar um processo do nada, seja dá-lo como concluído
dilemas do mundo moderno
ResponderExcluirse paramos, queremos estar em movimento
se no movemos , estamos sempre cansados
não tem solução
o jeito é aproveitar o que dá
bjs querida
Olá,Rafa!
ResponderExcluirPost maravilhoso e pertinente!
Que sincronicidade,acordei pensando algo parecido e fiquei meditando neste título.
A sociedade que dita que você tem que ser livre,também quer te controlar.É controverso. Não é porque não tenho vontade de passar o domingo,na festa,pulando de para-quedas,ou coisa parecida,que não me divirto.
O ócio é importante e deve ser valorizado.
Beijos,Linda!
E os concursos? Só sucesso!
Tenha uma semana de vitórias em Cristo!
"E sonhamos com uma longevidade de 120 anos, quando não sabemos o que fazer numa tarde de Domingo" . Essa frase resumiu bem o texto, muit bom!
ResponderExcluirEquipe Blog Gol de Mão
www.bloggoldemao.blogspot.com
Olá
ResponderExcluirAdorei a sua visita, obrigada...
QUER GANHAR UMA JÓIA? FIQUE LIGADO E SAIBA COMO...
BJOOOOOOOOOOOOO
http://amigadamoda.blogspot.com
Olá Rafaela
ResponderExcluirPassando para retribuir a visita ao De Olho no Lance.
Parabéns pelo ótimo trabalho, blog muito bem escrito.
Bjos.
http://deolhono-lance.blogspot.com/
I'm appreciate your writing style.Please keep on working hard.^^
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