O último dia de viagem era agitado e prometia muito, acordamos bem cedo para realizar um passeio chamado "Areia Vermelha", não tardou para nos imaginarmos no programa do Bruno Mazzeo - A cilada. Primeiramente porque o receptivo atrasou em quase 40 minutos a hora marcada para nos pegar, depois a guia pede desculpas alegando que o ônibus era "grande" e a orla da praia de Cabo Branco fica fechada para caminhada naquele horário.
Ah? Heim? Cuma?
Nosso passeio não foi o primeiro neste horário, a orla da praia está INTERDITADA TODOS OS DIAS para caminhada e os ônibus SÃO GRANDES.
Tudo bem, não vamos estragar o passeio com essas pequenas questões. Na sequência a guia pega o microfone para explicar o passeio e? Ele não funciona e ela vai na voz, o que do fundo era impossível de ouvir, fazendo com que ela repetisse tudo novamente.
Aí vieram as instruções, guia falando:
- Chegando no local tem um barco que nos levará à Ilha, vocês precisarão entrar no mar, portanto amarrem os seus pertences, deixem-nos bem fechados, segurem o chinelo e se possível já com roupa de mar.
Nós em pensamento: ( ah... tá... tinha natação...)
Continuava a guia:
- Quando a maré subir, quem não estiver no barco ficará lá. Eu não espero ninguém.
Pensamento 2: ( Será que é uma gravação do programa A Cilada?)
Chegando na praia que dá acesso a Ilha, ninguém, tempo feio e muito vento. Era uma cilada, só podia. começamos a andar em direção ao barco com a sacola nas alturas(rsrs) água acima do joelho e todo mundo com cara de interrogação. Dentro da embarcação a guia tornou a repetir para ninguém se perder, até que um outro guia( que parecia bem melhor) disse: " Ninguém vai se perder, se a maré começar a subir a ilha some e todo mundo corre para o barco."
Não sei ao certo quanto tempo de travessia, mas a gente não conseguia avistar a tal ilha. Até que ao longe surge um banco de areia, nada vermelha. De um lado eram corais, não podia mergulhar porque senão a fiscalização cairia em cima. ( Não sei onde porque nenhum fiscal iria ali num dia como aqueles, só nós um bando de turistas desavisados) Então, eles anunciam 2horas e a gente volta.
Todo mundo ficou incrédulo, o que faríamos ali? Num banco de areia? Tiramos fotos e mais fotos, por causa da alergia X vento X ar condicionado achei melhor não mergulhar e voltamos para o barco, em 1 hora a maré havia subido e retornamos. Nem precisa dizer que esse passeio foi alvo de um email imenso de reclamação para o receptivo, porque "tudo" foi muito mal feito. Nossa família de João Pessoa disse que o passeio é incrível no verão, com maré baixa das 10h às 16h.
Ainda tinha um "cantor" no barco, outra figura que não existiu.
Muita vontade de fazer xixi
No caminho de volta para o Hotel, muita vontade de ir ao banheiro, como estava cedo decimos ir ao Mercado de Artesanato comprar algumas coisinhas, andando a vontade apertava, saí correndo e entrei no primeiro banheiro que vi dentro do mercado e só ouvia vozes: " Rafa, não. É o banheiro masculino"
Agora imagina eu, tossindo, rindo e com vontade de fazer xixi, indo ao próximo banheiro?
Se perdendo
O mercado é grande, mas nada passível de desencontros. Deixamos a Grazi numa loja e fomos a outra, quando terminamos sentamos no Centro para tomar uma água de coco, como ela demorou deixei a Rita com as sacolas e fui procurá-la, mas nada. Então, nos dividimos, nada.
Pensamos e decidimos anunciar no som do Mercado( micoooooo) nada. O tempo passando, o horário indo embora e a gente lá. Compramos cartão telefônico e não conseguimos ligar no Hotel. Depois de um longo período assim, resolvemos voltar porque como estava próximo do horário combinado com a Bruna, imaginávamos que ela pudesse ter voltado.
A Bruna chegou e nós procurando pela Graziela, chegando no quarto tinha um bilhete sob a cama " Estou na piscina", concluímos que como ela estava sem celular ela achou que nós também estávamos e por isso nem ligou, mas tudo isso foi esquecido porque estava SOL!!! Só hoje, no último dia. Mergulhamos, comemos na piscina e subimos para irmos ao entardecer com sol, pelo menos isso.
Entardecer no Jacaré
Bruna é a nossa prima legítima que mora na Paraíba, ela está em João Pessoa fazendo faculdade e veio nos encontrar, combinamos então de passear, de visitar a famosa Praia Fluvial do Jacaré, com seus barzinhos e o famoso Jurandyr do Sax, além do incrível espetáculo natural.
A natureza é caprichosa com o que tem de mais belo e esse lugar é assim, o sol refletindo nas águas te deixa maravilhado logo ao chegar, depois você escolhe uma mesinha e curte cada momento, interrompendo apenas para uma foto e ao som do sax. Passeio que ninguém pode deixar de fazer.
Ainda a Lúcia e a Rogéria por lá e dispensamos os serviços do receptivo e da fofa guia Maria Soares. De lá, fomos ver o primo Vavá e comer num lugar muito show de bola chamado Dona Branca, cheio de gente bonita assistindo jogo de futebol, tomando cerveja e cachaça e de quebra curtindo o happy-hour com preços especiais. Provamos cachaça com sabor e comemos pizza., tudo antes de voltar e fechar as malas.
Passou tão rápido.
Logo estaríamos no aeroporto, desta vez atentas ao portão e ao embarque.
Foi bom viajar em família, faltou a Grace que quase foi conosco. Agora os meninos precisam ir também e nós precisamos ir no verão, choveu muito e ventou mais ainda. Todavia, nas férias tudo é festa, inclusive a chuva.
Minha mãe e minhas tias disseram que aprontamos demais, que somos meio... hum...sem noção. Depois de ler os 8 diários vocês concordam?
Viagem sem "cilada" não é viagem!!
ResponderExcluirRi muito das estórias e digo, são essas situações que transformam uma simples viagem numa recordação inesquecível!!
As peripécias é que tornam uma viagem sempre inesquecível!
ResponderExcluirContinua a contar-nos histórias assim deliciosas.
Sempre uma cilada... e põe história nisso!!! hehe
ResponderExcluirBelo texto, lindas imagnes, vc sempre tem pérolas para apresentar aos visitantes, saudades de SANTOS, Itararé, Gonzaga, Embaré td é mto lindo, pra vc bjos, bjos e bjossssssssssssssssssss
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