22 setembro 2011

Diário da viagem Paraíba - Família




Nos deslocamos até o Sertão, mas precisamente Itaporanga para ver o tio Marleno, não foi simplesmente um passeio e conseguimos ir 3 primas, todas sobrinhas dele e tudo porque somos uma família de verdade. Tudo para nós é um evento, isso chega a ser engraçado porque mesmo com quase todos grandes e independentes, seremos sempre uns menininhos pequenos.

Antes do embarque  minha mãe e  minhas 3 tias, Coca, Gorete e Netinha ligaram, desejaram boa viagem , mandaram beijos e lembrancinhas para todos da Paraíba, assim partimos e assim continuou: na segunda-feira no caminho foi uma farra de msg no celular e depois que chegamos não faltou história.


Primeiro porque o tio está muito bem, o Edinho que tinha 9 anos quando nos visitou no Guarujá está um homenzarrão, a Bruna nem mora mais em Itaporanga passou na Faculdade e está na Capital, Josiane sempre animada, depois de muito papo e interação morremos, no quarto da Bruna , eram 23h e só acordamos com palmas no lado de fora do quarto.

Alguém: Elas vieram?

Tio: Vieram, chegaram ontem no ônibus das 18h

Alguém: E não acordaram ainda?

Tio: Não chegaram fatigadas da viagem.

E as três em pânico porque o quarto dá com a porta da sala e sem saber o que fazer, ouve um silêncio e eu corri para o banheiro, mas ele não tardou para voltar, era Zé Padre, um cidadão baixinho, com 80 anos de vida, mas que parecia ter bem menos, fora prefeito em Pedra Branca 3 vezes, claro que não consegui voltar ao quarto e fiquei ali ouvindo o senhorzinho simpático, primo da minha avó Maria, de pijama mesmo.

As meninas logo vieram, com cara de sono, pijama e logo nos enturmamos com ele, era um tal de: “ você é de quem?” De Gorete, de Leninha ou de João Neto? E todos sempre lembravam, sabiam quem eram nossos pais e principalmente nossos avós, Maria e Edson, os “ De Maria” eram Padres( sobrenome) os de Edson eram Meninos e também não faltou a análise: “ Deixa eu ver com quem você se parece: hum... tá mais pros padres ou pros meninos.

Segundo D. Licor, que foi professora da tia Coca, Gorete, Marleno, João Neto lá em Pedra Branca( acho eu) a Rita é “ Menino” inteirinha, eu sou mais ou menos “ Menino” e a Grazi é a única “Padre”.
Ainda antes de acabar o café, recebemos a esposa do Sr. Zé Padre, a Cilinha e uma moça chamada Rivailda, lá de Nova Olinda, que também conhecia nossos pais, principalmente minha mãe.

Então fomos ao Cristo do Sertão, que fica entre Piancó e Itaporanga, uns dizem que pertence a uma cidade, outros dizem que pertence a outra. A intenção era ir a pé, mas o tio não deixou, arrumou o táxi e água gelada para as “galegas” paulistas não esturricarem.

O sol era quente e ardido, a vegetação seca do calor e o céu azul, lindo e limpo e nós sendo super bem cuidadas pelo tio, água, comida e atenção 24 horas, não nega que é irmão da minha mãe e das minhas tias e nem que fomos todos criados iguais, porque assim somos também nós com nossos irmãos, destaque que o Edinho fez macarrão para nós, duas vezes.

Batemos pernas com Josiane, entramos em várias casas, conhecemos o cartório de Notas, onde a melhor amiga dela trabalha e combinamos de ajudá-la a fazer orações para Nossa Senhora do Silêncio, porque ela fala mais que eu. Percebemos que é cultural para beber água na casa das pessoas , você nem precisa pedir, já lhe oferecerem.

Nunca ao Sertão sem dinheiro, a não ser que você seja correntista do Banco do Brasil, porque não tem Caixa Eletrônico e ninguém aceita débito, nem na Rodoviária, se quer viajar, dinheiro na mão.

Celular é uma graça quase todo mundo usa Tim, alguns Oi, agora a Claro começa a funcionar, mas o Vivo surtou, pegava quando queria e chegava a aparecer na tela: Tim PB. Vai entender.

O Edinho aproveitou o fato da Grazi ser presonal trainner e fez várias consultas. E neste tempo, ligava uma tia e outra e também a outra, todo mundo participando ativamente das férias, curtindo conosco. 

Comemos pizza de carne de sol, ganhamos mel de abelha, rapadura, alfenim, cocada, maquiagem e etc. Graças a Deus coube tudo na mala, de rodinha. A Mônica foi a última a chegar, disse que minha mãe estudou na casa dela e apareceu para dar um abraço forte.

Assim, acabou nosso dia de terça –feira, seguimos de volta para João Pessoa às 23h, uma longa viagem sem fim que mudaria os próximos dias. 

2 comentários:

  1. São viagens cansativas mas que nos dão uma alegria imensa.

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  2. O Cristo Redentor é de Itaporanga, fica na cidade de Itaporanga, se vc não percebeu, ele foi construído em frente a cidade de Itaporanga e está localizado em território itaporanguense, nunca ouvi falar dessa história q o Cristo fica entre piancó e Itaporanga, vc está enganada. Amo essa cidade, e é sempre bom ir a Ita sempre *--*

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