A “pobreza espiritual” não se refere apenas às pessoas que não frequentam igrejas ou não professam determinada religião. A espiritualidade extrapola a simples religiosidade, isto é, a religiosidade é um elemento da espiritualidade. Quando falamos de “pobreza espiritual”, estamos falando do descuido com esta dimensão fundamental da condição humana (na compressão antropológica afirmamos que o ser humano é unidade com dimensões: dimensão corporal e dimensão espiritual). Quando uma pessoa não cultiva o hábito de uma boa leitura (literatura boa, que expresse a vida, a beleza, a verdade do ser humano), quando não é capaz de apreciar uma boa música (que evidencie o mais profundo do ser humano), quando descuida do seu encontro com a natureza (observar, apreciar, embebedar-se da beleza da natureza! Quando foi a última vez que se arrepiou diante de um pôr do sol?), quando não tem tempo para apreciar o silêncio (hoje vivemos constantemente no barulho!), quando não cultiva relações autênticas (amor, amizades), sempre que não cuidamos desses aspectos em nossa vida, estamos nos empobrecendo espiritualmente. A vida espiritual tem a ver com a beleza, com a arte, com a profundidade humana; com as nossas relações, familiares, amigos, colegas; com a contemplação da natureza; com o encontro silencioso conosco mesmo, com o autoconhecimento; com a nossa relação com Deus. Cuidar da espiritualidade é cuidar de nossa saúde de modo integral.
Pe. Oscar
Gostaria que as pessoa pudessem compartilhar um pouco da sabedoria do Pe. Oscar Lópes Maldonado - hoje na Paróquia Nossa Senhora das Graças - Vicente de Carvalho - Guarujá - SP
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