19 agosto 2016

Olimpíadas 2016 - Copacabana, Vôlei de praia e a torcida


Estar nos Jogos Olímpicos já era sensacional, uma sensação única. Observar as pessoas com diferentes culturas e idiomas, todas juntas, ali misturadas e parte do mesmo espetáculo da Terra. Tudo bem pra você, seu chato que está me chamando de alienada e que gostaria de explodir tudo por conta da forma como nosso país conduz as coisas, mas eu acredito no poder do momento, mesmo quem não pode estar nos jogos pode lucrar com algo, pelo menos ali no Rio, eu concordo, nem seria besta em discordar de que um grande dinheiro foi gasto e um outro tanto desviado, que muito poderia ter sido feito e blá, blá, blá...

Tudo isso era pra ter sido dito, protestado e argumentado antes, com os jogos rolando só nos resta aproveitar e torcer para que tudo seja lindo e inesquecível e assim foi, desde a recuperação de Diego Hipólito, as medalhas daquelas unanimidades e o brilho da torcida.

Cerveja? Só se pegar fila grande
... e era na torcida que queria chegar, principalmente naquela em que eu fiz parte. Quando comprei o ingresso não sabia quem jogaria e dei muita sorte em ver 2 duplas brasileiras, primeiro Alison e Bruno contra os espanhóis, um jogo vivo, empolgante onde cantamos todas músicas do vôlei: Ace, block moster, vibramos com os ataques decisivos e fizemos ola, cantamos "sou brasileiro com muito orgulho" e Ivete Sangalo com "ôôôô - alegria! Alegria!

O sol queimava nas costas e era preciso ficar abraçada na canga o tempo todo, foi tão bom que acabou rápido, que tristeza! ( risos), cada ingresso dava direito a 2 jogos e o outro era Canada x Canada e a torcida brasileira gritava o que? Canada, lógico. E brincavam, já que as 4 jogadoras eram altas e loiras, curtição do momento.

Do outro lado - Arena de Copacabana lotada
Na parte da tarde, o jogo seria Pedro Solberg x Evandro, mas esses não tiveram força e concentração para seguir, jogaram os 3 sets, mas se complicaram muito, e a torcida? Cantou e incentivou o tempo todo.

No outro jogo vimos, as já campeãs olímpicas, as alemãs Laura Ludwig e Kira Wlakenhorst vencerem as suíças.

Ficou ainda o gostinho de assistir Agatha e Barbara ( que brilharam muito nestes jogos e ganharam as medalhas de prata) e Larissa/ Talita( deixando uma tristeza no coração de quem curte o vôlei de praia), mas não dava pra ver tudo em um dia.

Saldo positivo.

Como e quando voltamos? Lembram que a gente tinha chegado às 5h45, pegamos o ônibus das 22h de volta, as costas já estavam reclamando, as pernas não respondiam mais, descobrimos que não temos 15 anos como achávamos, dormimos tão profundo no ônibus que nem vimos as paradas, apenas acordamos em Santos, mas faríamos tudo de novo.

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