Se você acha que João Pessoa é longe, você não sabe onde
fica o Sertão. Logo cedo trocamos torpedos com a prima Bruna e confiamos no
moço da recepção, o qual nos informou que 10 minutos seria o suficiente para
irmos do Hotel na Praia de Tambaú até a Rodoviária. Todavia, quando entramos no
táxi do Sr. Benedito ele disse que não daria tempo, que já eram 9h30 e que
nunca chegaríamos a tempo para embarcar as 10h.
Eu: Moço, não brinca, tem que dar tempo.
Sr. Benedito: Tem trânsito moça. Vocês já compraram as
passagens?
Nós: Não.
Sr. Benedito: Ainda bem, porque se perder não tem problema.
Rita: Não fala isso moço.
( Um tempo em silêncio)
Sr. Benedito: Vocês tem família lá, é?
Nós: sim
Sr. Benedito: Se preparem porque é muito quente e seco. O
Sertão é bravo.
Eu: Meu tio avisou que está quente.
Grá: Os ônibus sempre atrasam um pouco a partida né?
Sr. Benedito: Não, aqui eles saem na hora.
Mas o senhor, heim? Não tem nenhuma boa notícia para gente?
Até que eu avistei a Lagoa de Lucena e lembrei que ficava no
Centro, perto da rodoviária, aí ele disse que daria tempo, ufa. Chegamos e eu
corri para o guichê da viação Guanabara, lá o mais uma pessoa sem vontade: “ Só
tenho 2 passagens!”
Eu precisava de 3. Até que apareceu uma alma caridosa, um
anjo como dizem, que pediu para aguardarmos, tinha a tal da cadeira 9, que não
pode ser vendida por algum motivo de segurança , ela conseguiu uma autorização
com alguém e nós corremos, a Gra foi segurar o ônibus, enquanto pagávamos, até atrasamos
a saída do ônibus e deu certo. Já de
dentro do ônibus, feliz aniversário para a amiga Lívia e os 3 primeiros diários
redigidos, não sei quando serão postados, pelo menos na terça a noite
escreveremos mais um pouco. O Blackberry da Grá não gostou dos ares paraibanos.
Ps.: até aqui, este diário foi escrito no caminho entre João Pessoa e Itaporanga
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